| Vol. 1, N° 1, ENE-ABR, 2012, p. 23  Depresión y Sexualidad FemeninaTeresita Blanco Lanzillotti ResumenDepresión y Sexualidad Femenina
La depresión es una enfermedad orgánica y sistémica, de gran prevalencia, que afecta las capacidades adaptativas del cerebro provoca alteraciones profundas en los circuitos neuronales del cerebro emocional que se manifiesta por neurotoxicidad y disminución de neurogénesis. Es una enfermedad sistémica, y múltiples investigaciones demuestran que influye en la génesis de numerosas enfermedades crónicas: cardiovasculares, diabetes, cáncer, demencia, etc. Los avances en neurociencias han demostrado cambios neurobiológicos mayores que involucran 3 grandes sistemas en el cerebro: 1) el eje HHA (eje hipotálamo-hipófiso-suprarrenal) y el sistema CRH, (hormona liberadora de corticotrofina) 2) el hipocampo, y 3) el sistema noradrenérgico. Muchos antidepresivos, al actuar sobre estos sistemas, afectan negativamente la función sexual. La RMF (Resonancia Magnética Funcional) permite identificar las áreas del cerebro afectadas por esta enfermedad que coinciden con las áreas activadas por estímulos eróticos en mujeres estudiadas. Hay mayor prevalencia de depresión en la mujer que en el varón, según algunos autores, por acción de los estrógenos que potencian la actividad del eje HHA al stress y por factores socioculturales a los que la mujer es más sensible, y hay situaciones de cambios hormonales que parecen predisponer o estar asociados. Evaluar la presencia de depresión es imprescindible en toda paciente que consulta por disfunción sexual y viceversa.
ResumoDepressão e Sexualidade Feminina
A depressão é uma enfermidade orgânica e sistêmica, de grande prevalência, que afeta as capacidades adaptativas do cérebro. Provoca alterações profundas nos circuitos neurais do cérebro emocional que se manifesta por neurotoxicidade e diminuição da neurogênese. É uma enfermidade sistêmica, e diversas investigações demonstram que influi na gênese de inúmeras enfermidades crônicas: cardiovasculares, diabete, câncer, demência, etc. Os avanços na neurociência têm demonstrado mudanças neurobiológicas maiores que envolvem três grandes sistemas no cérebro: 1) o eixo HHA (eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal) e o sistema CRH (hormônio liberador de corticotrofina); 2) o hipocampo, e 3) o sistema noradrenérgico. Muitos antidepressivos, ao atuar sobre esses sistemas, afetam negativamente a função sexual. A RMF (ressonância magnética funcional) permite identificar as áreas do cérebro afetadas por essa enfermidade que coincidem com as áreas ativadas pelos estímulos eróticos nas mulheres estudadas. Há maior prevalência de depressão na mulher do que no homem, segundo alguns autores, por ação dos estrógenos que potencializam a atividade do eixo HHA ao estresse e por fatores socioculturais aos quais a mulher é mais sensível, e há situações de mudanças hormonais que parecem predispor ou estar associados. O objetivo desse trabalho é avaliar a presença de depressão que é imprescindível em toda a paciente que procura por consulta por disfunção sexual e vice-versa.
AbstractDepression and Female Sexuality
The depression is an organic and systemic disease, of great prevalence, that affects the adaptive capacities of the brain and causes deep alterations in the neuronal circuits of the emotional brain developing neurotoxicity and diminution of neurogenesis. It is a systemic disease, and many investigations demonstrate that it influences in the genesis of numerous chronic diseases: Cardiovascular, Diabetes, Cancer, Dementia, etc. The advances in Neurosciences have demonstrated great neurobiological changes that involve 3 big systems in the brain: 1) the HHA axis (hypothalamic-hypophysis-adrenal axis) and CRH system (corticotrophin-releasing hormone) 2) the hippocampus and 3) the noradrenergic system. Many antidepressants, when acting on these systems, affect the Sexual Function negatively. The FMR (Functional Magnetic Resonance) allows to identify the areas of the brain affected by this disease that correspond with the areas activated by erotic stimuli in the women studied. There is more prevalence of Depression in women than in men, according to some authors, by action of the estrogens that increase the activity of HHA axis to stress and by sociocultural factors to which the woman is more sensible, and there are situations of hormonal changes that seems to predispose or be associated. To evaluate the presence of Depression is essential in every patient who consults for Sexual Dysfunction and vice versa.
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