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Sociedad Latinoamericana de Medicina Sexual

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Presentación de Trabajos - Resúmen

Perfil dos profissionais de saúde que trabalham com educação sexual de adolescentes

Schettert, PAS(1)

(1)Universidade Federal do Parana

RESUMO-
Os pais devem ser os principais responsáveis pela educação sexual de seus filhos, porém muitos por não se sentirem seguros, passam a responsabilidade para escola, que muitas vezes também não vem realizando de forma satisfatória tal tarefa. Assim, recai também sobre os serviços de saúde, a necessidade de educar sexualmente os jovens, através de ações multidisciplinares como as do Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD).Afinal a educação dos jovens é responsabilidade de todas as instituições sociais inseridas no processo saúde/educação.
Objetivo: levantar o perfil dos profissionais de saúde que trabalham especificamente com adolescentes, nas Unidades de Saúde no Município do Rio de Janeiro, bem como os possíveis fatores que possam interferir em sua capacitação, para melhor lidarem com as questões ligadas a sexualidade no atendimento a essa clientela.
A amostra foi selecionada entre as Unidades de Referência do PROSAD, distribuídas entre as dez áreas de planejamento do Município do rio de Janeiro. Foi utilizado um questionário auto-aplicável contendo 26 questões abrangendo 73 profissionais de saúde inseridos neste contexto como médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
Resultados: Praticamente todos percebem que o trabalho com educação sexual é de muita importância e a maior parte deles acredita-se medianamente, preparado para tal, porem somente 34% participam de algum tipo de curso de capacitação sexual. A maioria refere os temas biológicos como de maior importância utilizando-se na maioria dos casos de atendimentos individuais ficando a homo, a violência sexual, orgasmo e gênero como temas mais embaraçosos. Referem dificuldades para realizarem tais trabalhos, apontando falta de espaço adequado, de material a ser utilizado e dificuldades em conciliar tempo de atendimento e participação nos projetos. Acredita-se portanto através desses dados que mesmo o pessoal inserido em Unidades Especiais ainda necessita de apoio e capacitação especifica.